quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

TV Pirata de volta!




TV Pirata está de volta!! Barbosa e companhia serão reprisados nos sábados, partir do dia 1, à meia-noite. E os horários ingratos parecem mesmo ser a marca do Viva. Pra quem já dorme tarde por conta de Vale Tudo, não será nada segurar o sono no sábado. Ou esperar para ir pra balada. Coloco aqui um dos momentos que, na minha opinião, é dos melhores. Dona Josefina (Regina Casé) está soterrada em seu banheiro inspirado nas termas de Caracala, imperador romano entre os anos de 211 a 217. Ela conversa com Adelaide Catarina, repórter e ex-modelo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Adorável Psicose, Desprogramado e a nova safra de humor da TV paga

Luisa Micheletti, estrela do Desprogramado


A TV paga está com uma nova e boa safra de humoristas produzindo coisas bacanas há um tempinho. De olho nessa tendência, fizemos uma matéria na Monet sobre esse povo e suas atrações, que lembram , em muitos casos, as stand-up comedies americanas. Na telinha!

Fábrica de humor

Com pouco dinheiro e ótimas ideias, jovens atores vem conquistando o público em séries cômicas simples, mas espirituosas

Você, jovem de talento, ótimas idéias na cabeça e algum conhecimento técnico: procure já um canal de TV por assinatura e venda seu projeto. Se sua ideia for aceita e o negócio emplacar, é bem possível que em alguns meses você esteja no ar. Esse foi ocaso de Luisa Micheletti. Apresentadora do Bastidores desde março passado, Luisa resolveu investir em um programa só seu e arriscou vender uma ideia à direção do Multishow. Deu certo. Da concepção do primeiro roteiro ao começo das filmagens, passaram-se cerca de 30 dias. Tempo suficiente, segundo Luisa, para que se produzisse um piloto, ele fosse negado, fosse trocada a equipe de produção, e o elenco fosse escolhido. Assim nasceu o Desprogramado, nova série do canal que acompanha os bastidores de um programa de TV. “Existe uma abertura grande do canal para esses novos projetos. Claro que eu já estava no Multishow e quando entrei havia, de certa forma, um combinado de que eu conseguiria desenvolver um projeto, mas é só olharmos para a quantidade de programas que estão estreando. Existe esse espaço, sim”, diz.

Natalia Klein, criadora de Adorável Psicose
Luisa se refere à safra de programas de humor que preenchendo a programação canal. Além do seu Desprogramado, atrações como De Cara Limpa e Na Fama e Na Lama lançam nomes desconhecidos e dão espaço para jovens humoristas que têm boas ideias e pouco dinheiro. Nomes como Natalia Klein, criadora de Adorável Psicose (domingos, 22h30). Depois de fazer sucesso na internet com um blog homônimo, em que expunha seus medos e ansiedades, a atriz decidiu roteirizar suas ideias,  na forma de uma comédia curta, de no máximo 30 minutos.  “Meu programa se inspira bastante nas sitcons americanas, principalmente no ritmo”, diz a atriz que defende o formato como uma opção ao modelo de comédia difundido nas TV abertas. “Acho bacana o canal investir em atrações que fujam do padrão vigente na TV aberta. Existe uma cultura antiga, arraigada, com uma dramaturgia  mais lenta. Acho que nossas séries custam menos do que importar programas, além do que é uma iniciativa ousada e inteligente”, diz Natalia.
Malu e Érika Mader com Luis Salém

 Segundo Christian Machado, gerente de produção artística do Multishow, uma atração dessas, com cerca de 30 minutos de duração, custa entre 15 e  26 mil reais. Machado conta que 2010 foi um ano em que o canal investiu maciçamente no gênero. “É um momento muito produtivo. O humor está sendo muito consumido pelos jovens, nosso público-alvo, e existe uma safra de idealizadores muito criativa. Atualmente, temos 25 produtoras parceiras do canal, trabalhamos a quatro mãos. Às vezes temos uma ideia, e vemos qual produtora se enquadra mais no que queremos, como uma série de humor sobre vampiros que estamos fazendo com a O2. Em outros casos, buscamos na internet, como foi o caso da Natalia Klein, que produzia um blog e veio indicada pelo Bruno Mazzeo e pelo José Joffily. Aliás, esse é outro ponto: existe uma geração grande que cresceu vendo séries, que tem uma influência dos pais”, diz sobre os laços familiares comuns nessas produções. Adorável Psicose é produzido por Isabel Jofily, filha do diretor José Joffily e dirigido por Julia Rezende, filha do cineasta Sérgio Rezende. Open Bar, outra comédia do canal, é dirigido por Pedro Antônio, filho de Paulo Thiago, que dirigiu o longa Orquestra dos Meninos.

Fernando Caruso

Dona também de um sobrenome conhecido, Érika Mader protagoniza Na Fama e Na Lama (sábados, 23h30), série que acompanha a vida de uma ex-participante de reality show em busca de mais alguns minutos de glória. Érika acredita que as séries de humor na TV paga estejam suprindo uma carência por programas com linguagem verdadeiramente jovem. “Nós não olhamos de cima para baixo e não queremos ser educativos, ali, é jovem falando com jovem, sem maniqueísmos. Fernando Caruso, apresentador do De Cara Limpa (sábados, 22h30), defende a TV paga como lugar de experimentação. Em sua atração, Fernando vai para lugares naturalmente entediantes, como um vagão de metrô, e tenta entreter anônimos.“Na TV aberta, não podemos simplesmente tentar mudar um modelo que agrada a um público enorme. Sou contra apedrejar esses programas mais clássicos, criticar um modelo que grada tanta gente, só não agrada a uma minoria. Acho que os canais fechados são o lugar para tentarmos algo novo”, diz.

Paulo Tiefenthaler


Rei absoluto da cozinha trash, Paulo Tiefenthaler do Larica Total, que teve sua segunda temporada exibida até setembro pelo Canal Brasil, destaca que os canais estão atrás de ideias boas e acredita que jovens talentos com bons projetos tenham grandes chances de emplacar sua aração. Ele tem uma receita: “Primeiro, é preciso terá  ideia, claro. Se achar que ela é muito boa, produza logo o episódio piloto e mostre a um canal vender seu peixe! Os canais querem boas ideias e baratas. Às vezes é uma faca de dois gumes, porque pedem que faça cada vez mais com menos”, explica o apresentador, que conquistou o público e o canal da cozinha de sua casa. Uma prova de que a conhecida frase “uma câmera na mão e  uma ideia na cabeça” está dando o maior pé na TV por assinatura.

DESPROGRAMADO, estreia dia 12, domingo, 23h30, Multishow, 42.




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Remake de Vale Tudo?



Não, não vai rolar por enquanto. Mas vira e mexe, brinco com meus amigos sobre qual seria a possível escalação caso isso fosse acontecer. Beatriz Segall, a eterna Odete, disse, há algumas semanas, que a Globo não tem elenco para uma nova Vale Tudo. Será? Vamos brincar de Denis Carvalho e escalar o novo elenco? Aqui, minhas sugestões. Ajudem-me a completar o grupo!!



ODETE - JOANA FOMM                                   
        
 MARCO AURÉLIO - FÁBIO ASSUNÇÃO (Se estiver bem)















IVAN - EDUARDO MOSCOVIS














SOLANGE - DEBORA FALABELLA





                     
                                                  



CÉSAR - CAUÃ REYMOND















LEILA - ALESSANDRA NEGRINI






CECILIA - CAMILA MORGADO











LAÍS - ANA PAULA ARÓSIO


 












terça-feira, 30 de novembro de 2010

The Glades




The Glades estreou no último domingo. Veja minha matéria paraa Monet deste mês.


por bruno segadilha, de miami*

Fort Lauderdale, 19 de agosto de 2010. Na esquina de um hotel de luxo, carros de polícia e grandes forgões fecham a rua para a gravação de uma cena externa da série The Glades, que estreia aqui este mês. “Detesto quando eles fecham tudo por aqui, ficam horas e é uma confusão só. E nem consigo ver algum ator famoso, pra conseguir, é preciso esperar muito. Estou aqui tentando, mas só vi uma atores que não conheço muito”, diz uma das moradoras do local que quis apenas se identificar como Brandy. Nessa época do ano, o calor na Flórida é infernal, então, os atores envolvidos nas gravações ficam trancados em uma van refrigerada. Só saem no exato momento do “gravando” e voltam assim que possível. Ainda assim, ficam ensopados, tamanha a umidade do lugar, cujo céu, à tarde,  fica cheio de nuvens negras e sob perigo de um tufão ou um furacão. “Tento não suar tanto, mas olha como eu fico só de sair por cinco minutos do ar condicionado”, diz a simpaticíssima Michelle Hurd, que em nada lembra  a carrancuda Collen, diretora do departamento de polícia de Miami que vive na cola do protagonista Jim (Matt Passmore). 



Detetive competente, porém de gênio difícil, Jim foi transferido de Chicago para Palm Glade, na Flórida, depois de ser acusado de dormir com a esposa de seu capitão. Por lá, começa irritando seus colegas de trabalho com seu jeito debochado e sua inteligência acima da média, algo que lembra um pouco um certo médico arrogante que arrasta a perna. “Acho que Jim é um sujeito brilhante, mas seu jeito tem mais a ver com o fato de ele ser um cara mais tranquilo, não chega a ser arrogante nem tem um ar intimidador, ele leva as coisas muito na esportiva, tem um humor fino”, diz Matt Passmore. Jim é o primeiro protagonista do ator australiano, que há um tempo tentava engrenar uma carreira na TV americana. “Eu havia feito alguns testes para outras séries, mas nenhuma tinha um papel tão interessante quanto o Jim. Acho muito rica essa personalidade dele, meio debochada, mas extremamente competente”.

Já no primeiro episódio, podemos constatar a hipereficiência do tenente, que investiga o aparecimento de um corpo em um pântano da Flórida. Sem pistas de quem seja o morto em questão, o policial é capaz de entrar  um lamaçal descalço, interrogar adolescentes menores de idade  sem permissão e atirar em um crocodilo protegido por leis ambientais para abrir sua barriga. “Ele não tem mesmo muito limite para fazer seu trabalho bem feito, acho que isso não víamos muito em outras séries policiais”, diz o ator sobre o tom diferenciado da série. Segundo Passmore, é exatamente isso que faz distancia The Glades de ser uma nova CSI: Miami: em vez de um protagonista grave e soturno como David Caruso, o que se vê na tela é um sujeito mais leve e engraçado como Jim, que é capaz de rir de si mesmo e de incorporar o velho “jeitinho” latino na hora de resolver seus casos. Além disso, o ator destaca o fato de a série ser mais focada mais na vida de seus personagens e um pouco menos nos crimes. “Ele não burla a lei. Mas é determinado o suficiente para não ficar paralisado diante de um ‘não’ que eventualmente ouça”.


Tanta ginga e malícia acabam por gerar uma certa antipatia entre Jim e a chefe Collen, que nem sempre tem bom humor para encarar gracinhas e piadas, muito menos para aprovar os métodos do subordinado. “Ele acaba sendo uma dor de cabeça para Collen, por seus métodos, mas, no fundo, sei que existe ali uma certa admiração. Nada que vá se transformar em romance, pelo menos eu acho. Mas, existe, sim, um afeto lá no fundo, bem no fundo”, diz Michelle Hurd, veterana em papéis secundários na TV. “Não ligo muito para isso. Acho que um ator que trabalha com alegria, como eu, faz, com qualquer personagem, um bom trabalho. Aquela história de que não existem personagens secundários, mas atores secundários, para mim, é verdade”.


Além de Michelle, o elenco feminino traz ainda Kiele Sanchez, que  vive a enfermeira boa gente Callie, objeto de desejo de Jim. Casada com um presidiário e mãe de um pré-adolescente, Callie resiste às investidas de Jim, mas se transforma em uma das melhores amigas do policial e espécie de consultora dele para assuntos especiais, como saber quando uma adolescente perde e virgindade. “Callie tem cara de garota, mas já passou por muitas coisas na vida. Agora, encontrou um amigo que é quase um segundo pai para o filho dela. É claro que se sente tentada a ficar com ele, mas respeita demais seu casamento, é uma mulher de princípios muito fortes, jamais trairia o marido”, diz a atriz, mais famosa  por sua participação em Lost como a voluntariosa Nikki. “Foi uma experiência diferente, intensa, talvez. Não estava preparada para uma rejeição tão grande do público. Naquela época, foi difícil me distanciar da personagem não tomar aquela rejeição como algo para mim. Conversei com os produtores e disse a eles: ‘Se vocês não tem nada mais planejado pra mim, deixem-me ir embora’, e eles foram ótimos comigo, jogaram muito limpo”, conta. As boas lembranças ficam por conta do colega de elenco brasileiro Rodrigo Santoro. “Um sujeito fabuloso e tão bonito, que não parecia real. Lembro que quando o vi pela primeira vez, não acreditei, achei que ele não existisse”, derrama-se em elogios.



Kiele torce para que seu papel em The Glades seja mais longevo do que a vida de Nikki na ilha de J.J Abrams, e acredita que a série tenha potencial para isso. “O público se identifica com séries investigativas,  e nós trazemos muitos elementos novos. Se vai dar certo ou continuar? Acredito que sim, mas não dá para saber. Vamos trabalhando e fazendo o melhor possível. Acho que o público fica feliz mesmo em assistir a um programa com um cenário tão bacana quanto a Florida”, diz. Está certo, Kiele. Uns bons tempos em Miami Beach não fazem mesmo mal a ninguém. Que venham mais levas de crimes a serem resolvidos em terras tropicais.

THE GLADES, sextas, 23h, A&E

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Glee: Teenage Dream bate recorde



Voltando a falar de Glee, a adaptação fofinha de "Teenage Dream", da Katy Perry, deu tão certo que ultrapassou a campeã "Don´t Stop Believin" em vendas digitais, segundo a Columbia Records. Ao todo foram 214 mil vendas. O feito colocou a série como segunda colocada no Hot 100 List, com 93 canções que entraram nessa lista. Ficaram atrás de Elvis Presley, com 108 canções. Veja abaixo a cena bonitinha, que, na verdade, foi uma declaração de amor a Kurt.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CSI:Las Vegas: Papagaio é o culpado!



Sim, um papagaio estará entre os responsáveis por algumas mortes em CSI: Las Vegas. Em entrevista para divulgar a série, em Los Angeles, a produtora-executiva, Carol Mendelsohn, contou que essa era uma ideia que sempre quis incluir no programa ee que sempre deixava a oportuniudade passar. "Pensava nisso desde o começo, porque já tinha lido uma notícia assim. Quando propunha, todo mundo achava uma ideia absurda, e tínhamos outras prioridades. Agora, no décimo primeiro ano, temos mais espaço para essa experimentação. Eu considero esse um dos episódios mais interessantes que já fizemos", disse, sobre os novos rumos da série. Além desse episódio e da participação de Dita Von Tese, Carol disse que pretende investir um pouco mais em humor. "Vamos ajustando aqui e ali, mas não acho que seja o caso de reinventar CSI. O dia em que tivermos que fazer isso será a hora de parar", disse.

Glee homenageia Thriller



Depois de Lady Gaga e Madonna é a vez de  Michael Jackson dar as caras em Glee. Os alunos da McKinley High School vão dançar Thriller no episódio que vai aor no dia 6 de fevereiro, logo depois do Super Bowl, final do campeonato de futebol americano que é uma das maiores audiências da TV por lá. Trata-se de um episódio especial, mas que, a princípio, não será exclusivamente sobre Michael. Uma pena. Seria legal ver os alunos cantando sucessos como Human Nature e Billie Jean.